"Quem é esta mulher, Maria de Nazaré, que viveu há dois mil anos numa aldeia desconhecida da Galiléia, que resiste ao esquecimento do tempo e à inexorável corrupção das coisas e da memória? A sua figura ficou impressa nos corações e na fantasia de gerações, a ponto de se transformar na personagem mais amada, mais invocada, ponto de encontro de tudo o que é belo, doce, amável, fonte inspiradora de todos os sentimentos que exaltam o espírito humano. Pintores e escultores, poetas e escritores de todos os séculos esmeraram-se por celebrá-la com obras que enchem pinacotecas, museus, bibliotecas e centros de cultura de todo o mundo."



SEJAM BEM VINDOS , QUE MARIA DE NAZARETH NOS ABENÇOE SEMPRE!






sexta-feira, 13 de maio de 2011

O SOFRIMENTO DE MARIA

 Desde que Maria recebera o anúncio do anjo de que daria à luz ao Salvador da humanidade, trinta e três anos se passaram, data da partida do Cristo para o plano espiritual. Muitos fatos aconteceram, mas constam poucos relatos históricos sobre Maria junto a Jesus, até o momento de sua prisão.

Apesar do grau de hierarquia espiritual elevada de Maria de Nazaré, seu coração de mãe recebeu a notícia da prisão de Jesus dada pelo discípulo João, com grande tristeza e dor. Um sofrimento sentido no silêncio de sua resignação.

Inutilmente tentou penetrar o cárcere onde Ele havia sido preso e em oração suplicou que seu filho pudesse se salvar da crucificação. Aos pés da cruz e ao lado de João, amigo inseparável, disse: “Meu filho! Meu amado filho!”. O Cristo, em um de seus últimos suspiros no corpo, disse-lhes: “Mãe, eis aí teu filho!
“E ao apóstolo: “Filho, eis aí tua mãe!”. Maria, apesar do sofrimento materno, compreendeu a vontade de Deus.

Com a partida de Jesus para o plano espiritual, os discípulos se dispersaram na propagação da Boa Nova. Maria retirou-se para a casa de alguns parentes que lhe esperavam na região de Batanéia. Assim, os anos foram correndo, até que João, filho de Zebedeu, lhe ofereceu um refúgio em Èfeso (cidade da Líbia, situada na costa ocidental da Ásia menor), para que pudessem ensinar na pequena casa as verdades do Evangelho.

Maria aceitou prontamente o convite e sua choupana tornou-se conhecida como “Casa da Santíssima”. Desesperados e desenganados do mundo iam até lá para ouvir palavras confortadoras.

O tempo foi passando e já com idade avançada, a enfermidade fora lhe minando as forças físicas. Certa noite abriu os olhos e viu surgir a sua frente uma luz ofuscante; era seu filho Jesus, que a buscava para a sua nova morada no plano espiritual.

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